quarta-feira, 20 de março de 2013

Semelhanças e Diferenças entre a Igreja Carismática e a Igreja Romana

A Igreja Católica Apostólica Carismática não existe em função de outras Igrejas ou por se comparar com outras Igrejas. A Igreja tem a sua própria existência, independentemente de aquilo que outras organizações eclesiásticas possam ser ou fazer. Ainda assim, dado que Portugal e a grande maioria dos países de língua portuguesa se encontram cultural e religiosamente marcados pela acção da Igreja Católica Apostólica Romana, é habitual que as pessoas pretendam estabelecer comparações e descobrir as diferenças entre as duas Igrejas por forma a poderem fazer a sua avaliação religiosa. Não sendo este exercício absolutamente justo nem exaustivo, seguem abaixo as principais semelhanças e diferenças entre a Igreja Católica Apostólica Carismática e a Igreja Católica Apostólica Romana.

Semelhanças:

A Igreja Católica Apostólica Carismática aceita como norma de fé a Bíblia Sagrada;

A Igreja Católica Apostólica Carismática proclama a Fé enunciada nos Credos (dos Apóstolos, de Niceia e de santo Atanásio);

A Igreja Católica Apostólica Carismática celebra os Sete Sacramentos, com especial ênfase na Eucaristia ou Missa;

A Igreja Católica Apostólica Carismática crê na Comunhão dos Santos;

A Igreja Católica Apostólica Carismática usa paramentos e segue uma Liturgia de Rito Latino;

A Igreja Católica Apostólica Carismática possuiu um governo episcopal e é detentora de Sucessão Apostólica válida por uma via católica romana;

A Igreja Católica Apostólica Carismática faz parte da Igreja una, santa, católica e apostólica de Cristo e é um dos seus ramos tal como outras Igrejas também católicas como a Romana, Ortodoxa, Velho-católica e Anglicana.

A Igreja Católica Apostólica Carismática é ecuménica e dialoga fraternalmente com outras Igrejas cristãs, tanto católicas como não-católicas.

Diferenças:

O Espírito Santo é invocado, sentido e é actuante de forma constante em qualquer reunião ou actividade da Igreja;

As Missas são sempre carismáticas, abertas ao mover do Espírito Santo e à manifestação dos Seus dons ou carismas;

A nossa espiritualidade é essencialmente focada no Espírito Santo e em Cristo;

Em cada Missa ou Eucaristia há sempre uma oração de invocação de cura e imposição de mãos sobre os doentes;

Os sacerdotes da Igreja Católica Apostólica Carismática podem e são exortados a casar-se;

Os divorciados podem tomar a Comunhão;

Os divorciados, e tendo sido casados religiosamente, podem voltar a celebrar um casamento religioso;

A Igreja Católica Apostólica Carismática tem a sua própria hierarquia e estrutura de governo, independentes da Igreja Romana.

A Igreja Católica Apostólica Carismática vive exclusivamente das contribuições voluntárias dos seus fieis e não recebe qualquer tipo de ajuda ou subvenção do Estado.

A Igreja Católica Apostólica Carismática assume-se como uma legítima alternativa para aqueles que buscam uma Igreja viva e aberta ao mover do Espírito Santo e que não querem abdicar da riqueza da vida espiritual e sacramental católicas. É também um lugar de descoberta para os evangélicos que pretendem radicar-se na Tradição católica e que queiram entroncar-se na Autoridade Apostólica sem perder o amor que têm pelas Sagradas Escrituras da Bíblia.



quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Um Outro Catolicismo



Quais são os princípios em que alguém se deve basear para se considerar católico ou não? 

 Deve ter em atenção os quatro pontos que se seguem:

1.        Aceitar e seguir as Sagradas Escrituras do Antigo e Novo Testamento vulgarmente conhecidas como Bíblia Sagrada - A Bíblia Sagrada é património comum a qualquer Igreja que se considere cristã e, como tal, também é aceite, lida e seguida como norma principal de fé pelas Igrejas católicas. Uma Igreja que não siga a Bíblia não pode sequer ser considerada como cristã.

2.        Proclamar as verdades de fé expressas nos Credos - a fé de um católico é também declarada através do conhecimento e afirmação das verdades enunciadas de forma resumida nos Credos. Os Credos têm sido usados desde há mais de 1600 anos como meio de ensino para aqueles que pretendem receber o baptismo e como crivo para distinguir crentes católicos de outros não católicos.

3.        Aceitar, viver e participar nos sete Sacramentos da Igreja como sejam o Baptismo, Crisma, Eucaristia, Confissão, Unção dos Doentes, Ordem e Casamento - A plenitude dos Sacramentos só existe nas Igrejas católicas, dado que muitos dos irmãos protestantes e evangélicos aceitam em geral apenas o baptismo e a santa ceia (Eucaristia). Os outros sacramentos não são administrados ao povo ou, se o são, são designados como Ritos Sacramentais.

4.        Integrar-se numa Igreja em que a sua forma de governo seja exercida por bispos com Sucessão Apostólica e com a cooperação de presbíteros (padres) e diáconos - Normalmente o governo da Igreja é exercido por clérigos, ainda que existam Igrejas que são governadas por leigos (já que nestas a figura de clérigos, pastores ou sacerdotes não existe). Entre as igrejas que são governadas por clérigos, existem dois sistemas distintos: o governo presbiteriano e o governo episcopal. O governo presbiteriano baseia-se num sistema democrático em que as decisões são tomadas por maioria pelos membros do órgão que rege a Igreja. Cada um destes membros é um presbítero (do grego, ancião). Este sistema é muito popular entre as Igrejas protestantes. Quanto ao governo episcopal, o mesmo é exercido pelos bispos, os sucessores dos Apóstolos, e são estes que imprimem o rumo à Igreja socorrendo-se dos seus irmãos participantes nas Ordens Sagradas: os presbíteros (vulgos padres) e os diáconos. É este último sistema, com mais ou menos nuances, que é adoptado pelas Igrejas católicas.



Sobre quem está fundada a Igreja?


Tem sido afirmado que para ser católico o crente tem que reconhecer e aceitar a autoridade do Papa, o responsável máximo da  Igreja Católica Apostólica Romana. Até que ponto isto é verdade? Qual a importância do Papa?

O título Papa significa “pai” e é tradicionalmente atribuído ao Bispo de Roma. Nos Evangelhos Cristo não emprega esse termo em relação a Pedro. Só a partir do século VI começa a ser um tratamento habitual dado ao Bispo de Roma. Ou seja, passaram pelo menos 500 anos desde que Cristo atribuiu o primado a Pedro. Mas até ao século XI era um título que, apesar de começar a ser reservado para o Bispo de Roma, poderia em geral ser empregue por qualquer bispo, especialmente na Igreja do Oriente. Aliás, ainda hoje os presbíteros são familiarmente chamados “padres”, (ou seja, “pais”) e também o líder da Igreja Ortodoxa Copta de Alexandria é designado como “Papa”.

A Igreja Católica Romana invoca tradicionalmente duas passagens dos Evangelhos para desenvolver a sua teologia em torno de Pedro e do Papa:

  • “Jesus fez a seguinte pergunta aos seus discípulos: «Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?» Eles responderam: «Uns dizem que é João Baptista; outros, que é Elias; e outros, que é Jeremias ou algum dos profetas.» Perguntou-lhes de novo: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Tomando a palavra, Simão Pedro respondeu: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo.» Jesus disse-lhe em resposta: «És feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que to revelou, mas o meu Pai que está no Céu. Também Eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Abismo nada poderão contra ela. Dar-te-ei as chaves do Reino do Céu; tudo o que ligares na terra ficará ligado no Céu e tudo o que desligares na terra será desligado no Céu.»” (Mateus 16,13-19)

  • “Depois de terem comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-me mais do que estes?» Pedro respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.» Jesus disse-lhe: «Apascenta os meus cordeiros.» Voltou a perguntar-lhe uma segunda vez: «Simão, filho de João, tu amas-me?» Ele respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.» Jesus disse-lhe: «Apascenta as minhas ovelhas.» E perguntou-lhe, pela terceira vez: «Simão, filho de João, tu és deveras meu amigo?» Pedro ficou triste por Jesus lhe ter perguntado, à terceira vez: ‘Tu és deveras meu amigo?’ Mas respondeu-lhe: «Senhor, Tu sabes tudo; Tu bem sabes que eu sou deveras teu amigo!» E Jesus disse-lhe: «Apascenta as minhas ovelhas.” (João 21,15-17)

A partir daqui se tem dito que Pedro assumiu um papel inigualável em comparação com os outros Apóstolos, que se tornou o líder da Igreja e, por consequência, se tornou no primeiro Papa.

Lendo os textos com atenção podemos verificar que efectivamente foi dado a Pedro um papel de destaque e de liderança. Mas estará a Igreja fundada sobre Pedro? Pelo contexto parece ser forçado e até abusivo concluir isto. Iria Cristo fundar a Sua Igreja sobre um único indivíduo, por mais competente que fosse? Diz a Escritura: “maldito o homem que confia noutro homem.” Curiosamente logo a seguir à instituição da Igreja sobre a Pedra ou Rocha, Cristo chama a Pedro “Satanás” por este se mostrar incapaz de entender os planos de Deus relativamente à Sua morte. Então sobre o quê o sobre quem terá Cristo fundado a Sua Igreja? Cristo fundou a Sua Igreja não sobre Pedro mas sobre aquilo que Pedro DECLAROU. É como se Cristo dissesse: “Pedro, o teu nome é pedra e será sobre essa rocha que tu declaraste que Eu fundarei a Minha assembleia/Igreja.” Ou seja, Cristo fundou a Sua Igreja sobre a verdade expressa por Pedro num momento de inspiração: “Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo.” Cristo fundou a Sua Igreja sobre a verdade que Jesus é o Cristo, o Messias esperado pelos Judeus e o Filho do Deus Altíssimo, partilhando com Este da Sua Divindade e dignidade, pois também é Deus.

Vemos também noutra passagem da Escritura que a Igreja não foi fundada apenas e só sobre um indivíduo mas em todo o colégio ou conjunto dos Apóstolos: “edificados sobre o alicerce dos Apóstolos e dos Profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus.” (Efésios 2,20). Se Pedro é uma Pedra, os seus colegas são-no também mas  Cristo é sempre a Pedra principal. Mais uma vez, a Igreja é essencialmente fundada sobre Cristo. 


Pode a Igreja subsistir sem o Papa?



Se realmente compreendemos que a Igreja está fundada sobre Cristo e sobre a Verdade que Ele viveu e anunciou, então a resposta é sim. Não faria sentido que Cristo colocasse nas mãos de um homem, sujeito a falhas, erros e pecados, a sobrevivência da sua Igreja.

Sem querer denegrir nem menosprezar a importância do Papa enquanto líder da maior organização religiosa terrena, há também pelo menos um pormenor histórico que merece a nossa atenção para vermos até que ponto é importante ou não a existência do Papa. Os Papas têm vindo desde há vários séculos a ser escolhidos por um grupo especial de eleitores conhecido como Colégio Cardinalício composto, como o nome indica, por Cardeais. Sempre que um Papa morre, o Colégio reúne-se e decide escolher um novo sucessor de Pedro. O período entre a morte de um Papa e a entronização de outro pode demorar várias semanas ou meses. Houve períodos da história em que a escolha de um novo Papa demorou literalmente anos (três anos no caso de Gregório X eleito em 1271). O que sucedeu entretanto? A Igreja de Roma deixou de existir? A Igreja perdeu o seu poder? Ficou em standby ou congelada? Obviamente que não. Os fiéis continuaram a reunir-se e a participar como habitualmente nos Sacramentos presididos pelos clérigos. Por aqui se vê que a unidade e a subsistência da Igreja não está num indivíduo meramente humano mas em Cristo e na comunidade de fiéis no seu todo.

Outro facto que deve fazer pensar é o período histórico (1378 a 1417) em que existiram três Papas ao mesmo tempo, sendo que lutaram entre si pelo reconhecimento e pela abdicação dos outros. Que exemplo é este de unidade e de integridade no topo da Igreja romana? Foi por isso que a Igreja se desagregou ou dividiu? Obviamente que não. Portanto, leva-nos a razão a concluir que o papel do Papa não é essencial. O Papa será importante para muitos por uma questão histórica e como foco da unidade da Igreja de Roma mas não poderá sê-lo do ponto de vista teológico.


Igreja católica? Igrejas católicas?



Cristo fundou apenas uma e só uma Igreja, não fundou várias. Cristo olha para os Seus discípulos como pertencentes a um único rebanho porque Ele é o único pastor, o pastor por excelência. Nesse sentido, a Igreja fundada por Cristo é necessariamente una (porque é apenas uma e a sua unidade deriva da unidade da Santíssima Trindade), é santa (porque é santificada pelo sacrifício único de Cristo e pela acção santificadora do Espírito Santo), é católica (porque se dirige a todos os povos e a todo o mundo e nada lhe falta para ser completa) e é apostólica (porque fundada sobre os Apóstolos e por ser enviada a anunciar a Boa Nova de Cristo).

Então como se explica a existência de várias Igrejas e grupos religiosos cristãos e afins? Primeiro do que tudo porque Deus concedeu ao homem total liberdade, mesmo até para dividir a Sua Igreja. Segundo, a divisão da Igreja é aparente porque, espiritualmente todos os verdadeiros crentes em Cristo estão unidos e sujeitos ao mesmo e único Senhor. A existência de  diversas denominações não implica que existam várias Igrejas. Podemos dizer que a Igreja é um único organismo, é uma única árvore e com diversos ramos. Cada uma das denominações é um ramo e todos os ramos, apesar de diferentes entre si, partilham das mesmas características e são alimentados pela mesma seiva de Deus.


A Igreja Católica Apostólica Romana é a única Igreja verdadeira?



Isso seria o mesmo que dizer que apenas um dos ramos, por maior que fosse, seria o único verdadeiro excluindo então todos os outros. Absurdo, não? Culturalmente nos países latinos tem sido passada a ideia de que a única Igreja verdadeira é a Igreja Católica Romana e que todas as outras são Protestantes, dissidentes ou seitas. Existe nesta ideia um grande desconhecimento que por vezes chega a raiar o fanatismo. A Igreja Católica de Roma é, claro, católica. Mas a Igreja católica não é (apenas) a Igreja de Roma. Igreja católica e Igreja Católica Romana não são sinónimos. A Igreja Romana é a maior de todas as Igrejas católicas, tanto em número de crentes como na influência social exercida mas não é a ÚNICA Igreja católica. Existem outras Igrejas católicas, ramos da Igreja Católica Apostólica de Cristo, que detêm a mesma legitimidade, a mesma autoridade apostólica e a mesma essência que a Igreja de Roma. Exemplos disto são as Igrejas ortodoxas, as Igrejas velho-católicas e as igrejas anglicanas.


Mas não são todas elas uma cisão da Igreja de Roma?



Não. Há Igrejas que existem desde o tempo dos Apóstolos e que não resultaram da separação de nenhuma outra. É o caso das Igrejas ortodoxas. Ainda assim, mesmo que muitas delas tenham surgido por separação de Roma, o que resulta de um movimento de separação não significa que isso torne ilegítima a Igreja que dele surge. Há que verificar se a Igreja mantem ou não os traços de catolicidade indicados no princípio deste artigo. Para aqueles que julgam que nenhuma Igreja é legítima por resultar de uma separação ou cisma, pense no seguinte: o primeiro cisma da Igreja ocorreu em 1054, o chamado Grande Cisma. Desse cisma resultou a separação entre a Igreja do Ocidente e a Igreja do Oriente. Lembremos que foi por iniciativa da Igreja de Roma que o Ocidente virou costas ao Oriente. Parece estranho e até chocante mas há que dizê-lo: a Igreja Católica Apostólica Romana é a primeira Igreja dissidente do Cristianismo.


Um outro Catolicismo



A Igreja de Cristo não é monolítica nem se esgota no catolicismo vivido em Roma. Outras formas há de viver a fé cristã católica e outras Igrejas católica existem espalhadas pelo mundo que oferecem aos seus fiéis tudo e nada menos do que aquilo que a Igreja Romana oferece.
Mas aquilo que oferece a Igreja de Roma é sobejamente conhecido. Que oferecem as outras Igrejas católicas de diferente? Que formas alternativas há de viver enquanto católico?

Nas restantes Igrejas católicas os sacerdotes podem casar-se e constituir família, tal como o fizeram a generalidade dos Apóstolos e nomeadamente Pedro, o que permite que os seus clérigos sejam pessoas mais felizes, mais realizadas e mais conhecedoras da realidade e das dificuldades do comum dos humanos.

No restante mundo católico o dogmatismo e o centralismo não são tão marcados, pelo que existe uma maior liberdade de pensamento e de opinião.

Existe em geral uma maior abertura à discussão de problemas actuais para os quais a Sociedade necessita de respostas e dos quais os cristãos não se podem excluir como sejam o aborto, o divórcio, a homossexualidade e o papel da mulher na Igreja e no mundo.

Há outras liturgias/ritos usadas pelas Igrejas católicas que exaltam de forma belíssima a Pessoa de Cristo e que proclama a Sua glória e Majestade sem caírem numa adoração tristonha ou deprimente.

Nas outras Igrejas católicas a Eucaristia é também uma festa e é um momento de partilha calorosa com os outros irmãos. Pode ser um momento em que, através das orações sinceras e emocionadas e dos cânticos fervorosos, o Espírito Santo se manifesta e se faz presente e operante entre o Povo de Deus trazendo libertação, cura, alento e restauração.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Recolha de Alimentos - Cabazes



Porque a solidariedade não é só para o Natal, a Comunidade de Santo Estêvão da Igreja Católica Apostólica Carismática vai retomar o programa de recolha e distribuição de alimentos na área de Lisboa. Pretende-se com esta iniciativa chegar a várias famílias carenciadas tanto da própria Igreja como outras que, não sendo parte da Igreja, apresentam carências notórias e urgentes.

Apela-se ao espírito de solidariedade de cada um para que cada, na medida das suas possibilidades, colabore para minorar as necessidades dos menos afortunados.

Segue-se uma lista de alimentos sugeridos:

  • Arroz;
  • Massa;
  • Leite (em pó ou em pacote de longa duração);
  • Farinha;
  • Açúcar;
  • Bolachas (Maria, torrada, água e sal)
  • Leguminosas (feijão, grão de bico, lentilhas);
  • Óleo;
  • Azeite;
  • Salsichas;
  • Atum.

Produtos de higiene também são muito bem-vindos tais como:

  • Pastas de dentes;
  • Escovas de dentes;
  • Sabonetes/ gel de banho
  • Shampoos
  • Detergentes.

Estes bens poderão ser entregues a partir de agora directamente na igreja na Rua da Arriaga 13, preferencialmente aos domingos. Qualquer outro dia ou local é possível mas é conveniente combinar via telefones 966 451 843 / 917 455 650 / 219893475.

Obrigado por ajudar! Obrigado por nos ajudar a ajudar! Deus o abençoe e recompense pela sua generosidade!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Cultos Ecuménicos - 2 de Dezembro 2012

A Igreja Católica Carismática e a Igreja da Escócia em Lisboa tem vindo a estreitar cada vez mais os seus laços fraternais e cooperar ecumenicamente para que o povo de Deus possa ser apoiado e o Evangelho possa ser espalhado. Tanto o líder da Igreja da Escócia, o Rev. Graham McGeoch, como o líder da Igreja Carismátca, o Rev. Marco Lopes, lamentam as divisões no Corpo de Cristo e levam no coração o desejo de que as divisões possam gradualmente desaparecer.

Como manifestação de fraternidade e de cooperação e como exemplo para outras denominações cristãs, os dois pastores irão celebrar em conjunto e em torno do mesmo altar o Sacramento da Eucaristia ou Santa Ceia usando a Liturgia ecuménica de Lima. Tal será um acontecimento inédito desde há muitos anos pois infelizmente não é comum que duas Igrejas herdeiras de tradições divergentes e historicamente até antagónicas partilhem em conjunto do Corpo e Sangue de Cristo Sacramentado.

Rev. Marco Lopes e Rev. Graham McGeoch
Os dois clérigos querem dar um forte sinal no caminho rumo à unidade ao celebrarem juntos logo na abertura do Ano Litúrgico, dia 2 de Dezembro, primeiro domingo do Advento. De manhã, às 11:00, o culto será realizado em Inglês e caberá ao Padre Marco Lopes pregar também em Inglês. À tarde, às 16:00, no culto português, será pregador o Rev. Graham McGeoch que trará a palavra de Deus também na língua lusa.

Entre cada culto haverá um almoço comunitário em que participarão os membros de cada uma das comunidades num saudável convívio.

Todos são bem-vindos e estão convidados a vir à Rua da Arriaga 13, ao lado da Embaixada do Iraque.

Ordenação Diaconal

No passado dia 11 de Novembro foi separado para Deus, pela sagrada Ordenação, Rogério Raposo, homem de 38 anos que tem servido fielmente há alguns anos a Comunidade de Santo Estêvão em Lisboa.

A cerimónia decorreu na Igreja de Santiago Menor em Barcelona e foi presidida pelo Bispo da Europa, Dom José Elmer Belmonte, coadjuvado por Dom Felicisimo Cordero, Bispo Auxiliar da Europa. Coube ao Padre Marco Lopes patrocinar a ordenação a Diácono do Rogério e apresentá-lo aos prelados em nome da Igreja de Portugal. Foram mais de cem pessoas que testemunharam este compromisso de serviço assumido pelo agora Reverendo Rogério. Que Deus o abençoe, o proteja e faça com que os Seus dons se manifestem na vida deste irmão!